Com 80 anos completados na segunda-feira, o candidato do PSOL à presidência da República, Plínio de Arruda Sampaio, esbanjou disposição durante a caminhada pelo calçadão de Santa Maria, na tarde de quarta-feira, 28: quando não estava com o braço estendido para cumprimentar algum eleitor, permanecia com ele erguido para dizer em coro junto aos seguidores:
“É socialismo presente, é Plínio presidente!”
Além de Plínio, participaram da visita à cidade nosso candidato ao Piratini, Pedro Ruas, e candidatos proporcionais.
Quinta, 29, Plínio estava em Pelotas, onde ocorreu às 17h comício na Praça do Chafariz. Às 20h, participou de jantar com apoiadores em Rio Grande.
Hoje, 30, concede entrevistas em São Leopoldo à tarde e, às 19h, participa de atividades no Mercado Público de Porto Alegre, junto de Pedro Ruas, Luciana Genro e Roberto Robaina.
A fusão inusitada já aparece no cenário do palco, onde gauchíssimas rodas de carretas e cabeças de gado dividem espaço com baterias, amplificadores de guitarra e outros instrumentos elétricos. Em meio a uma decoração que parece saída de um CTG (Centro de Tradições Gaúchas), o vocalista declama O bochincho, de Jayme Caetano Braun, poeta e payador nascido na região das Missões, e eternizado pelos folcloristas por sua narração apaixonada da vida campeira e dos modos gaúchos.
Sua voz se ergue com a impostação própria dos declamadores nativistas, e poderia ser facilmente associada a um típico evento do gênero, não fosse o som pesado das guitarras e baterias que a acompanham. A combinação inusitada do folclore gaúcho com o rock ganha corpo com o lançamento, em CD e DVD, de Rock de Galpão – Ao vivo. Surgido há quatro anos da união entre o músico Neto Fagundes e a banda noventista Estado das Coisas, o projeto combina dois universos antagônicos. Apropria-se de elementos e sonoridades roqueiras para apresentar um repertório de canções conhecidas da tradição rio-grandense. – Eu sempre gostei de misturar a música gauchesca com outros estilos – conta Fagundes. – Já dei canja com Jair Rodrigues, com a turma do hip-hop e colegas de estilos diferentes. Gosto de levar a nossa cultura para onde ela normalmente não vai. Sou agregador de praias. O projeto nasceu em uma das principais casas noturnas de Porto Alegre, em 2006. Neto Fagundes e o Estado das Coisas se reuniam para reler canções do cancioneiro regional, clássicos dos festivais de música nativa e da música popular gaúcha dos anos 80. O repertório incluía um grupo diverso de compositores, de Lupicínio Rodrigues a Vitor Ramil, passando por Elton Saldanha, entre outros. Em 2008, Hique Gomez, do espetáculo Tangos & Tragédias, ingressou no projeto como diretor musical, trazendo algumas mudanças ao projeto inicial. Ele explica que o espaço de cada instrumento precisa ser mantido, para que o folclore fique absolutamente preservado dentro de sua forma contemporânea. – Hoje temos uma gaita conversando com a guitarra de igual pra igual. Mas o que faz a diferença é que a alquimia dos músicos se processa de uma forma muito natural – analisa Gomez. – O folclore é justamente a expressão da natureza humana em um determinado local. Vemos que a natureza hoje está em convulsão e jogando a consciência do homem para outras dimensões, e isso aparece na forma como o grupo se expressa. Entre as referências musicais que também fizeram a mistura do regional com o pop, Fagundes destaca Chico Science e a Nação Zumbi e Pedro Luis e a Parede. – A cultura do frevo e do maracatu me parecem mais presentes na cena nacional, que as milongas e chamanés que a gente faz aqui – salienta, explicando que a fusão de estilos já ocorre há muitos anos, mas sempre será necessário ser refeita. – É uma forma de nomear uma expressão artística, que carrega todo um passado de tradições e o joga para o hiper-espaço. No caso, o que fazemos eu chamo de Hiperpampa.
A fórmula para se obter um bom resultado, de acordo com os integrantes, é ser espontâneo, já que, como enfatiza Hique, “O público saca quando existe espontaneidade, ele se identifica porque é a natureza humana falando com a mãe natureza”. Líder da banda O Estado das Coisas, Thiago Ferraz lembra que, no início, o projeto causava certa estranheza para o público. – Ninguém conseguia imaginar o resultado. Mas depois de ver o show, todo mundo se emociona – comenta Ferraz. – Acerta em cheio os mais velhos pela nostalgia e os mais novos pela releitura mais contemporânea. Pra quem não conhece o folclore gaúcho, com certeza, as músicas vão soar como algo novo, um som diferente e elaborado.
"Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.’’
Durante a história da humanidade tivemos diversos fatos onde a política determinou o curso da vida de milhares, se não de todos que habitam a Terra. Fatos como as colonizações, a bomba de Hiroshima e Nagasaki, a primeira e a segunda Guerra Mundiais, a Guerra Fria, os diversos golpes militares na América Latina, o fascismo na Europa... Por pequenas ou grandes atitudes, homens transformaram através da política o curso da história. Hoje, mais uma vez, estamos sendo afetados pela condução de nossas vidas pelos homens do poder.
As catástrofes ambientais estão diretamente ligadas ao tipo de política atual, onde o lucro vale mais que a vida e a exploração dos recursos naturais estão aniquilando a nossa sobrevivência na Terra. Diariamente vemos a natureza castigando o homem pela sua escolha de degradação e destruição ambiental.
Enchentes e enxurradas foram responsáveis pelo desmoronamento de morros inteiros no Rio de Janeiro e em Santa Catarina deixando milhares de mortos. Milhares de pessoas no Rio Grande do Sul sofreram com as fortes enchentes que acabaram não só com casas, mas com vidas da população gaúcha. A ameaça ambiental não está somente ligada a acidentes ambientais, mas também a produção desenfreada de lixo. Caso das sacolas plásticas, utilizadas nas compras, que demoram até 300 anos para se decompor e são uma das responsáveis pela composição das 140 mil toneladas de lixo que são produzidas por dia no Brasil. No país, são distribuídas 1 bilhão de sacolas plásticas por mês nos supermercados.
Em lugares como no Nordeste, São Paulo e Curitiba, os clientes recebem descontos ou prêmios caso utilizem caixinhas de papelão ou embalagens retornáveis. Em Viamão, o Vereador Romer Guex (PSOL) apresentou um projeto de lei para que fosse obrigatório, no prazo de 3 anos, a utilização de sacolas compostas por materiais recicláveis como o pano. Infelizmente o prefeito vetou o projeto. `` É inadmissível, em pleno século 21, termos políticos governando a favor da degradação ambiental. Ao vetar o projeto de lei que se propunha a reduzir a produção de lixo, o prefeito Alex Boscaini afirmou ser a favor das enchentes que tanto castigaram nosso Estado, a favor do aquecimento global que é responsável pelas variações de temperatura que só em três dias de inverno mataram 6 pessoas no estado gaúcho.’’, afirmou o vereador.
Na segunda, dia 7, foi publicado, pelo Ministério da Educação, o Índice de Educação Básica (Ideb) de 2009, obtido através de exame nacional de português e matemática aplicado à 4° e 8° série. O Rio Grande do Sul comemorou a ascensão de posição, saindo do 7° lugar ocupado em 2007 para o 3° lugar em 2009 com a média de 4,7.
Apesar de o Estado estar de parabéns, Viamão não tem o que comemorar, pois está com uma das piores notas. Para o Vereador Romer Guex (PSOL), a comunidade viamonense deve cobrar não só respostas, mas investimentos e maior comprometimento da prefeitura com a educação. ’’ É um absurdo o que se vê no índice de educação básica de Viamão. A média atingida pelo município foi de 3,3 sendo que temos municípios que se emanciparam de Viamão, são muito mais novos e já tem uma educação mais avançada. Caso de Capivari do Sul que atingiu a média de 4,8. Vemos municípios como Caxias do Sul, um dos maiores do Estado, com média de 4,9. Mais investimento na formação dos professores e maior dedicação a formação de nossos filhos são cobranças a serem feitas aos nossos representantes municipais. ’’, afirma Romer Guex.
Em 2007, Viamão tinha atingido a média de 3,5 caindo em 2009 para 3,3. Os dados mostram a falta de comprometimento e atenção com a educação que deveria ter aumentado a média já baixa, hoje entre as piores.
Nos gráficos, Viamão ocupa as últimas posições, tanto entre os maiores municípios do Rio Grande do Sul, como entre os municípios que compõe a Região Metropolitana de Porto Alegre.
Desde o primeiro dia em que as mudanças viárias foram efetuadas no centro, o prefeito de Viamão, Alex Boscaini, vem atraindo animosidades. Além das mudanças prejudiciais, o prefeito se nega a receber aqueles que querem discutir a situação, azedando ainda mais a relação.
Como forma de endossar a luta, representantes de grupos insatisfeitos com as mudanças se reuniram nesta terça (29), na sede da OAB de Viamão, para concretizar novas manifestações. André Pacheco (Presidente da ACIVI), Tulio de Souza (Presidente da Sindilojas), Vereador Romer Guex (PSOL), José Onofre Saikoski(presidente da OAB/Subseção Viamao), Jardelino Zavarize e Norberto Ribeiro (CDL), anunciaram novas medidas para mostrar ao prefeito a insatisfação popular. As medidas serão as seguintes: Projeto de Emenda Popular, Conferência da cidade, pedido de representação do Ministério Público contra o Município e em favor dos aposentados e Mandado de Segurança patrocinado por pelo menos 12 entidades.
Segundo o Vereador Romer Guex, também Presidente da Comissão de Transportes na Câmara de Viamão, ‘’ O prefeito mudou o sistema viário do centro sem observar a lei e a vontade popular.Iremos mostrar ao prefeito a vontade popular. Estaremos na Caixa D’ água todas as quintas-feiras, ao meio-dia, coletando assinaturas, lutaremos pelos comerciantes que estão quebrando, pelos idosos que perderam o direito de ir de carro ao centro por não terem mais asseguradas suas vagas para estacionar. O prefeito terá que nos ouvir, terá que aceitar o debate com aqueles que têm conhecimento real da situação, que são usuários. ’’.