sexta-feira, 11 de outubro de 2013

EXPLORAÇÃO, ATÉ O ÚLTIMO SUSPIRO, DO TRABALHADOR.

As verdadeiras razões e intenções do projeto integração do BONATTO.
Numa breve análise, porém criteriosa, das consequências advindas da implantação do Projeto “OTIMIZAÇÃO DE LINHAS E INTEGRAÇÃO” pelo Prefeito Bonatto, podemos atestar,que são 4(quatro) os objetivos a ser alcançados pela empresa Viamão.
 1- OBRIGAR QUE TODOS TENHAM O CARTÃO “TEU” - Apesar de não haver qualquer amparo legal, o projeto busca, num breve espaço de tempo, fazer com que seja indispensável e até obrigatório que todo o cidadão tenha um cartão TEU para que possa usar as linhas municipais. Digo todo mundo, porque até quem utiliza ônibus esporadicamente, certamente terá um cartão para que, precisando eventualmente, não venha pagar o dobro da passagem. Mas, para que isso? As empresas de transportes coletivos em todo o Brasil estão obcecadas em encontrar uma fórmula de poder atrair o maior percentual possível dos valores pagos a título de vale transporte aos trabalhadores. Chega ser uma obsessão. Tudo isso, porque parte dos Vales são pagos em dinheiro a cerca de 30% dos trabalhadores e eles acabam achando alternativas para não usar o transporte coletivo obtendo economias que as utiliza no consumo de produtos mais variados possíveis, não chegando aos cofres das empresas. Apropriar-se destes recursos é a grande meta das empresas de ônibus. Se não fosse esta a razão, seria muito fácil para a empresa usar o sistema habitual de outras cidades, qual seja: O sujeito recebe um canhoto (igual a passagem de papel que a empresa fornece ao usuário hoje) na primeira viajem e entrega ao cobrador na segunda. Pagar em dobro, espécie de pena a quem não tem o cartão, foi a forma coercitiva que achou a empresa para atingir estes objetivos. Salientamos aqui, que não há na legislação brasileira, qualquer norma que determine a obrigação do sistema só ser operado através de cartão. E, inclusive, a diferenciação que a empresa e a Prefeitura estão fazendo, aonde um cidadão que embarca num mesmo ônibus e vai para o mesmo lugar que outro, o primeiro paga uma passagem(R$ 2,75) e, o segundo, duas (R$ 5,50-se não possuir o cartão TEU), fere frontalmente a Constituição Brasileira, pois dá tratamento desigual ao uso igual de um mesmo serviço público, bem como, tratamento diferenciado para situações idênticas. Portanto, a primeira razão da imposição da diferenciação entre pagar uma e pagar duas passagens é esta, Forçar a ter o cartão TEU.
 BREVE A SEGUNDA RAZÃO.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

MUDANÇAS NO TRANSPORTE COLETIVO PREJUDICARÃO O COMÉRCIO DA VIAMÓPOLIS, CECÍLIA E SANTA ISABEL.

A baldeação, a redução de horários e de itinerário das linhas Boa Vista, Vila Elza, Capão da Porteira, São Tomé, Florescente e Beco dos Cunhas, que iam até o 4º distrito e agora terminam nas paradas 42 e 44, farão com que os moradores da região compreendida da parada 45(São Lucas) até o Capão da Porteira, preferirão comprar no centro de Viamão, em Águas Claras ou ir direto a Porto Alegre, do que comprar na Viamópolis, Santa Isabel e Cecília. Tudo para não ter que pegar 2 ônibus e esperar um intervalo de até 40 minutos entre eles. Mais ainda, o pessoal da São Tomé, Planalto, Florescente, Universal e Araçá preferirão ir até Porto Alegre, pois além de não haver baldeação a passagem será mais barata, R$ 3,85 contra os R$ 5,50 (2 tarifas) para quem não tem o cartão TEU. Ou seja, é mais fácil, mais rápido e mais barato ir da São Tomé, Planalto e Florescente ao Centro  Comercial da João Pessoa do que à Santa Isabel. Em todos os casos acima será mais barato ir a Porto Alegre (R$ 3,85- sem baldeação) do que pagar 2 tarifas (R$ 5,50+ baldeação) para quem não possui o cartão TEU. E não são poucos.

REDUZINDO A RENDA DOS VIAMONENSES

Se há algo indiscutível e inquestionável é que terão viamonenses que pagarão a segunda passagem. Seja 1 ou 10.000 (que não possuam o cartão TEU), estarão mais pobres com as mudanças do Bonatto. Já, a Empresa Viamão, mais rica. Isso, é menos consumo, menos impostos, menos obras. Não há na cidade um só investimento da empresa Viamão, fora o Transporte Coletivo. Ou seja, o lucro obtido não é aqui aplicado.