segunda-feira, 9 de abril de 2012

ROMER DIZ QUE LOCALIZAÇÃO DE PRAÇA DE PEDÁGIO ESTÁ CRIANDO PROBLEMAS SÉRIOS PARA VIAMÃO.

O Vereador e pré-candidato a Prefeito pelo PSOL, ROMER GUEX, disse que a localização da praça de pedágio em plena região urbana de Viamão vem causando transtornos incalculáveis aos moradores e prejuízos financeiros ao município.Segundo o Vereador, em feriados prolongados, bem como no natal, fim de ano e virada de janeiro para fevereiro, os congestionamentos criados em razão da cobrança na praça de pedágio trouxeram transtornos enormes aos viamonenses que hora não conseguem chegar ao centro da cidade para fazer suas compras e hora não conseguem voltar ao centro quando deslocam-se a região das Águas Claras, tudo em razão da falta de agilidade e maior número de cancelas de cobranças no posto de pedágio da UNIVIAS.“Esta é mais uma prova do absurdo que é a instalação de uma praça de pedágio em plena zona urbana do município. A Polícia Rodoviária deveria utilizar o expediente de abrir as cancelas toda vez que o congestionamento criado pela concessionária chegar a dois quilômetros como determina a Lei. Precisamos tomar uma atitude enérgica contra isso”. Concluiu o Vereador.Motoristas enfrentam fila e questionam pedágio da ERS 040http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=410532Asfalto ruim e localização próxima à zona urbana causam transtorno em ViamãoFilas foram grandes na tarde deste domingoCrédito: Paulo NunesUtilizada principalmente por turistas que se deslocam para o Litoral Norte, a ERS-040 é sinônimo de transtorno para os motoristas a cada feriado prolongado. Neste domingo, com um fluxo previsto em 15 mil veículos, condutores tiveram de ter paciência para passar pelo pedágio, localizado no distrito de Águas Claras, em Viamão.Em determinados horários, uma longa fila de automóveis se formou no local, o que levou a Univias – concessionária da rodovia – a utilizar seis cancelas no sentido Litoral-Capital e apenas duas no sentido inverso. Por volta das 17h30min, o tráfego chegou a 24 carros por minuto.As más condições do asfalto e a localização do pedágio, próximo do perímetro urbano, levam usuários e entidades a pedir a extinção desta praça, promessa do governador Tarso Genro na eleição de 2010. A Comissão Pró-Duplicação da rodovia já entregou um abaixo-assinado na Assembleia Legislativa pedindo a realização da obra.Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Rio Grande do Sul (Setcergs), José Carlos Silvano, apesar de a rodovia ter sua vocação voltada ao turismo, duas grandes empresas localizadas na região movimentam cerca de 300 caminhões por dia – o que revela a importância econômica da via. “Este pedágio é um entrave. Talvez seja o mais mal colocado do Estado”, critica o sindicalista.A crítica do Setcergs ao pedágio de Viamão está inserida na opinião da entidade sobre o atual modelo dos pedágios. De acordo com o Silvano, a praça localizada na ERS 040, assim como a de Farroupilha, na região da Serra, tem potencial para ser transformada em um pedágio comunitário. “São rodovias importantes, onde talvez o melhor fosse o modelo comunitário, que tem provado que é mais eficiente por ser mais barato e investir 80% a 90% do que é arrecadado na rodovia, diferentes de outros modelos”, ressaltou.Segundo ele, pode ser um modelo comunitário, mas com vista à duplicação. “Nunca mais um pedágio arrecadatório, pois esse modelo engessa a rodovia e ela fica eternamente na mesma posição”, acrescentou. Modelos semelhantes existem atualmente em Coxilha, Campo Bom e Portão.Enquanto a realidade não muda, os motoristas seguem sofrendo com a falta de investimentos na rodovia. “Já esteve bem melhor. Não estão mais ‘remendando’ o asfalto como deveriam”, reclama o pescador Valdemar Lima de Brito, 61, que mora em Viamão e utiliza a ERS 040 há cerca de 30 anos. Ao passar por um dos buracos, há quatro meses, ele teve dois pneus danificados. O prejuízo foi de R$ 400.A duplicação da ERS 040, entre Viamão e o Litoral Norte, não está prevista no contrato de concessão da rodovia. A Univias, porém, propôs a realização da obra ao governo do Estado, como forma de fortalecer a proposta de renovação dos atuais contratos, que chegam ao fim em 2013. A empresa compromete-se, ainda, a reduzir as tarifas, extinguir a praça de Farroupilha e encerrar a cobrança de R$ 1,7 bilhão referente ao desequilíbrio financeiro alegado pela concessionária.

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